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Home›Notícias›Os desafios para a pesquisa em anticorpos monoclonais no Brasil

Os desafios para a pesquisa em anticorpos monoclonais no Brasil

By aziz
6 de setembro de 2017
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adalimumabe

Adalimumabe, um anticorpo monoclonal fornecido pelo SUS a portadores de artrite reumatoide severa; se adquirida no comércio, a embalagem com duas ampolas de 40 mg, suficientes para um mês de tratamento, custa em torno de R$ 8.500,00

Sintetizados a partir de organismos vivos e até de células humanas, os anticorpos monoclonais (mAbs, na sigla em inglês) são vistos como a grande promessa da biomedicina contemporânea, sobretudo por sua utilidade em terapias contra vários tipos de cânceres, artrite reumatoide e doenças neurodegenerativas. No seminário A Pesquisa em Anticorpos Monoclonais no Brasil: o que está Direcionando a Produção de Conhecimento?, no dia 27 de setembro, às 9h30, na Sala de Eventos do IEA, o especialista em P&D de biofármacos Renan Leonel discutirá as características e dificuldades do esforço brasileiro para se capacitar nessa área.

O seminário é organizado pelo Grupo de Pesquisa Observatório da Inovação e Competitividade/NAP do IEA. A coordenação será de Mario Salerno, coordenador do grupo. O evento é aberto ao público e gratuito, mas requer inscrição prévia. Para acompanhá-lo ao vivo pela internet não é preciso ser inscrever.

Alto custo

O elevado grau estratégico da pesquisa em mAbs é demonstrado, de acordo com Leonel, pelo fato de cerca de 60% dos recursos dispendidos pelo governo para suprir as necessidades de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) são utilizados na aquisição desses imunobiológicos. O Brasil é hoje o terceiro maior mercado desse medicamento no mundo, atrás apenas dos EUA e da China.

Ele explica que, ao longo dos últimos trinta anos, diversos países implantaram políticas públicas e outros mecanismos de coordenação institucional em pesquisa para fazer avançar a produção científica, o desenvolvimento tecnológico e a atividade de inovação relacionados com os mAbs. “Atualmente, existem cerca de 50 desses biofármacos aprovados para a comercialização na Europa e nos EUA, com a expectativa de que movimentem US$ 138 bilhões em 2020.”

Pesquisa

A exposição de Leonel terá como referência as informações colhidas em pesquisa que está desenvolvendo em projeto de pós-doutorado na Faculdade de Medicina da USP. Ele traçará um panorama da relação existente entre a produção de conhecimento e o arcabouço político-institucional que sustenta a agenda de pesquisa sobre mAbs. Sua análise está baseada em levantamento de base de dados quantitativa sobre as publicações científicas, patentes e testes clínicos, complementada por entrevistas com 27 atores de distintos grupos envolvidos com o tema no país.

Os resultados parciais da pesquisa mostram que a área cresceu no Brasil a despeito da ausência de políticas públicas dirigidas para o tema, e que, segundo os atores entrevistados, é um desafio inserir os sistemas nacionais de C&T nessa área. Isso se deve a três fatores, segundo o pesquisador:

  • a área exige investimentos públicos e privados de altíssimo custo;
  • é uma atividade de P&D pautada pela incerteza e longo prazo (12 a 14 anos, em média);
  • a produção de conhecimento é controlada por um pequeno grupo de institutos de pesquisa estrangeiros, com projetos financiados via Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e por grandes empresas farmacêuticas multinacionais.

Na opinião de Leonel, esse quadro demonstra a necessidade de os atores brasileiros refletirem sobre o caráter transnacional e transversal das políticas de CT&I em saúde.


A Pesquisa em Anticorpos Monoclonais no Brasil:
O Que Está Direcionando a Produção de Conhecimento?

27 de setembro – 9h30
Sala de Eventos do IEA, rua da Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo
Evento gratuito, aberto ao público e com inscrição prévia – Para assistir ao vivo pela internet não é preciso se inscreverMais informações: Sandra Sedini (sedini@usp.br), telefone: (11) 3091-1678
Página do evento: www.iea.usp.br/eventos/a-pesquisa-em-anticorpos-monoclonais-no-brasil

TagsBiomedicinaBiotecnologiaEventoGrupo de Pesquisa Observatório da Inovação e Competitividade - NAPInovaçãoSaúde
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